16 de fevereiro, 2007
Pesquisadores neozelandeses e suecos descobriram um tipo de célula no cérebro que se regenera de forma contínua.
Os pesquisadores da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, e da Academia Sahigrenska, na Suécia, mostraram que o cérebro 'estoca' células-tronco que migram para criar novas células que processam o olfato.
As células-tronco – que podem se conformar a diferentes tipos de tecido – ficam "em repouso" em cavidades chamadas ventrículos cerebrais. Em ratos e camundongos, demonstrou-se que de lá elas viajam até o bulbo olfativo – a região do cérebro que registra cheiros – transformando-se em neurônios durante o trajeto.
Este mecanismo não havia demonstrado em humanos. Agora, os pesquisadores identificaram o tubo que continha células-tronco se transformando em neurônios durante o trajeto. Os cientistas agora precisam descobrir como estas células conseguem chegar à parte certa do cérebro.
Especialistas afirmam que a descoberta, publicada na revista Science, abre espaço para pesquisas no tratamento de doenças do cérebro, como o mal de Alzheimer.
"Entender a biologia de células-tronco é essencial para estudar formas de reparar o cérebro em doenças neurodegenerativas como mal de Alzheimer", disse o professor Sebastian Brandner, chefe da divisão de neuropatologia no Instituto de Neurologia, University College em Londres.
"E é até possível que células-tronco sejam a fonte de alguns tumores no cérebro", ele afirmou.
Source: http://www.bbc.co.uk
sábado, 17 de fevereiro de 2007
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